sexta-feira, 14 de outubro de 2011

... o Superclássico!

Ao começar nossa caminhada lá atrás, levantávamos contra uma visão, contra uma idéia. E criamos a nossa identidade baseada nesse levante. Acreditamos até hoje que o futebol tem, em sua essência, a união entre os praticantes, a brotheragem, a churrascada e a ceva em detrimento do resultado se necessário. Para legitimar isso, o time assumiu a alcunha de time vira-latas, mencionado anteriormente. E abraçou as possíveis derrotas que viriam com alegria e afeto. Entretanto, o superclássico contra o Paneleiros representava algo diferente, derrotar os jogadores cuja qualidade técnica nos confinou ao banco de reservas azul-galão legitimaria o idealismo dos Ralfs. Biriri barará... Esse blog tá só papinho, vamos para o futebol!

Começamos a partida desfalcados do craque Jonatã, o que, a princípio não representou uma desvantagem tão grande quanto pensávamos. Na realidade o RALF começou melhor, surpreendendo o adversário com marcação e empenho. Logo no início do jogo, o zagueiro atacante Schiavi Marques foi a área e fez o serviço que o ataque sofria para realizar: abriu o placar de cabeça servido por um cruzamento na medida de Rodrigo Arce Franke. Minutos depois, o jogador inglês Lucas Jaciara ampliou com uma pedrada vinda da direita, em uma de suas subidas ao ataque. O RALF sobrava em campo. Este resultado se manteve até quase quarenta minutos de jogo, 2 x 0 e muita marcação.

Então os Ralfs sofreram dois gols. Com o empate surgiu a desconfiança, ninguém dizia um palavra em protesto, mas todos sentiram que o sonho ameaçava ruir. Nesse momento brilhou a estrela de Pietro Roth, o Craque oficial na ocasião que, após entortar a zaga celeste, mandou um balaço no canto do goleiro Luís que nem viu a bola passar.

Apesar deste jorro de confiança, aonde os Ralfs sentiram que era possível a vitória, o sonho acabou. Na falta de um goleiro fixo, a baliza ralfiana estava muito vulnerável, e era uma incógnita a cada nova troca. O lateral inglês, que voava na direita durante todo o jogo, teve um desempenho risível no gol, como era de se esperar de um jogador de linha. Sofreu três gols um atrás do outro. A partir dai, o jogo se encaminhou para a primeira e inevitável derrota sofrida pelos Ralfs, que ainda marcariam mais um gol, novamente pelos pés de Lucas Jaciara.

A partida terminou 7 x 4 para o Paneleiros FC.

Este jogo foi o primeiro jogo em que os jogadores sentiram o resultado da partida, entretanto, essa foi a primeira batalha...

A guerra estava apenas começando!

Pra cima deles RALF!

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